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Temas Provas ENEM 2013

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1º de Outubro,

vamos para um mês decisivo na vida de muitos: Mês do Enem.

Nesta postagem, algumas ideias gerais sobre possíveis temas em 2013, tanto Enem, quanto outros vestibulares. Abordagens sobre Copa do mundo, Olimpíadas, vinda do Papa ao Brasil, Mais médicos e os jovens na rua, acredito pouco provável para Enem, mas em outros exames, já são temas possíveis.

Leiam e busquem leituras complementares.
Aqui ideias gerais, no decorrer do mês propostas de redações com textos motivadores.

Confira abaixo a lista completa e os comentários dos dois profissionais:
- PARTICIPAÇÃO DOS JOVENS NA ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES DE JULHO
As manifestações, como já noticiamos aqui no Blog do Enem, são um possível tema para a Redação do Enem 2013, segundo os professores ouvidos pelo R7. A professora Elaine comenta: “Sabe-se que esses protestos tornar-se-ão históricos, assim como o movimento dos ‘caras pintadas’. A participação dos jovens mostrou-se de extrema importância para a construção de uma consciência política mais crítica e participativa. Aqueles a quem chamávamos muitas vezes de acomodados, organizaram-se por meio de uma mídia completamente dominada por eles e foram às ruas para, mesmo sem uma única causa, reclamar tudo aquilo que acreditavam e acreditam ser direito da sociedade e obrigação do Estado. Muitas das exigências acabaram por chamar a atenção das autoridades que passaram a mostrar algum tipo de preocupação com a massa.”
- SAÚDE PÚBLICA
O tema Saúde Pública é outra aposta da professora Elaine para a Redação do Enem 2013. “A valorização da saúde pública e a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil; Ainda partindo dos efeitos colaterais das manifestações, vem a polêmica da vinda de médicos estrangeiros para o Brasil, o estado calamitoso da saúde pública e o porquê de médicos brasileiros não ocuparem as vagas existentes em lugares mais remotos e carentes do país.”
- RELAÇÕES FAMILIARES NO SÉCULO XXI
Esse tema para a Redação do Enem 2013 é uma aposta do professor Cunha, do Descomplica. “Outros modelos de famílias na atualidade: monoparentais, binucleares, cônjuges homossexuais”.
- MOBILIDADE URBANA NOS GRANDES CENTROS DO PAÍS
Mais uma aposta da professora Elaine como um possível tema para a Redação do Enem 2013. “Nessa mesma onda, surgem os problemas de mobilidade urbana nos grandes centros, estopim das manifestações, e as medidas tomadas pela Prefeitura de São Paulo com o intuito de minimizá-los com a criação de corredores de ônibus.”
- REDES SOCIAIS
Um tema muito presente na vida de muitos candidatos do Enem 2013. A professora Elaine destaca a importância de prestarmos atenção nas redes sociais. “Mídias digitais utilizadas com meio de organização dos protestos. As mídias digitais entram como o grande instrumento de organização dos protestos, novidade para os brasileiros, porém comum em outros países, como os do Oriente Médio, que viram nas redes sociais uma maneira de se organizarem e se manifestarem contra seus governos ditadores. Assim, a internet passa a ter também uma função social, educativa e política, saindo do âmbito do entretenimento”.
- MULHERES NO PODER
Dilma Rouseff, Cristina Kischner, Angela Merckel, todas são mulheres e estão no poder. O professor Cunha afirma que esse tema também merece a atenção dos candidatos do Enem 2013. “É bom estudar os novos papeis do homem e da mulher no mundo contemporâneo. E também a participação mais ativa do homem nas atividades familiares.”
- COPA DO MUNDO E OLIMPÍADAS COMO MEIO DE INCLUSÃO SOCIAL
“Os grandes eventos esportivos podem ser vistos como meios de inclusão social para uma grande parte da população, mesmo sob inúmeras denúncias de desvios de verbas e superfaturamento. A Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos atuam como instrumentos de transformação social com base em uma atividade cooperativa. Esses eventos acabam por influenciar inúmeras esferas, como: formação profissional e capacitação geradora de renda e implantação de projetos de assistência social vinculado ao esporte. O esporte pode ser edificante e construtivo, promotor de potencialidades humanas e, no caso desses grandes eventos, atrair investimentos de grandes empresas em áreas, até então, desconhecidas”, comenta a professora Elaine sobre esse possível tema de Redação para o Enem 2013.
- DESAFIOS DA NOVA ESCOLA BRASILEIRA
“É um tema diretamente ligado à educação: o uso das tecnologias no processo de aprendizagem”, comenta o professor do Descomplica sobre esse possível tema de redação, sugerido também por ele.
redação enem 2013                                 (www.blogdoenem.com.br)



Água e sustentabilidade

Este um tema de grande relevância nos últimos anos, nos debates entre países e no tópico sustentabilidade, o ano 2013 é o "ano da água". Vale a pena vocês lerem a cerca do tema, identificarem onde estão as reservas, de que maneira o aquecimento global interfere nelas, prejuízos trazidos pelo agronegócio e, por fim, medidas pessoais do cotidiano que podem minimizar o desperdício.
Energia
Encaixa-se no tema sustentabilidade. Relaciona-se a desastres como o ocorrido em Fukushima, Chernobyl, dentre outros. É importante estar por dentro da questão energética no Brasil e saber suas fontes, como a energia é consumida no país, os impactos ambientais gerados por elas e quais as fontes alternativas que podem ser usadas é de suma importância. Você deve saber debater a questão energética propondo soluções para os gargalos no setor.


Relações trabalhistas no Brasil

A consolidação das leis trabalhistas brasileiras completa 70 anos em 2013. Logo, todos os temas relacionados à situação atual do trabalhador no Brasil são possíveis, como: Trabalho infantil, mercado informal e situações de trabalho escravo. Além disso, não se pode esquecer que a PEC das Domésticas motivou inúmeras discussões acerca das relações trabalhistas no começo deste ano. 

Supervalorização do corpo e Obesidade

A obesidade já é considerada pela OMS com uma doença, os índices estão cada dia mais altos de pessoas além do peso ideal. Em por outro lado, o culto ao corpo está cada dia mais intenso. Segundo ele, vivemos numa sociedade cuja imagem tem muita força. Em função disso, não são raros os casos de jovens e adultos que se submetem aos mais excêntricos e perigosos recursos para alcançar a considerada forma perfeita. Não é raro também jovem e adultos que acabam chegando em níveis inesperados de morbidez. Neste impasse, surge a dúvida, a sociedade está a caminhar para uma vida saudável ou uma vida sedentária?

Participação social e trabalho voluntário

O assunto é pertinente e encaixa-se perfeitamente no foco do Enem de reflexão social e para uma proposta de intervenção de modo a melhorar as condições sociais. Pode vir aliado a uma reflexão sobre como as manifestações populares que ocorreram este ano ajudam a reforçar uma forte tendência ao questionamento do nosso papel enquanto sociedade, enquanto cidadãos. 

Mais Médicos

O programa lançado pelo governo federal, que trouxe médicos estrangeiros para suprir a carência de profissionais no país. Importante saber as carências das regiões, condições de trabalho, informações pautadas em dados estatísticos e fontes confiáveis, e não usar o senso comum de apoio ou de repúdio ao programa. 
                                                               (sugestões do professor Yuri Augustus)
São algumas dicas!

A partir de amanhã, temas com propostas e textos motivadores.
Boas Leituras!

TEMA REDAÇÃO ENEM 2013

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Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema A PRIVACIDADE É IMPORTANTE OU A SEGURANÇA DEVE ESTAR DESTA? , apresentando proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Leia os textos abaixo.

Texto I


O governo dos Estados Unidos espiona a vida pública e privada mundo a fora. E espionou milhões de brasileiros. Há meses isso é noticia no Brasil. O governo está chiando. Chiadeira meia boca, porque falta o principal: a indignação da população brasileira.
É evidente o desinteresse dos cidadãos do Brasil com esse tema. Aceita-se como se fossem "coisas do futebol".
Milhões de comunicações de brasileiros foram vasculhadas pelos norte-americanos. E é como se nada tivesse acontecido. Essa falta de reação, essa frouxidão, talvez ajude a explicar a arrogância dos britânicos.
No domingo, 18, o brasileiro David Miranda foi detido por 9 horas no aeroporto em Londres. Sob alegação de suspeita de terrorismo. Na verdade, um gesto de intimidação.
Miranda mora no Rio de Janeiro e é companheiro do jornalista norte-americano Glenn Greenwald. Glenn denunciou no The Guardian, jornal britânico, a ciberespionagem dos EUA.
Mais do que somente sólidos parceiros dos Estados Unidos, os britânicos têm orbitado a "teoria do capacho".
Nas últimas décadas servem docilmente aos interesses norte-americanos. E, por consequência do hábito, supõem que o resto do mundo também deve se prestar a servir de capacho.
Nesta segunda-feira (19), o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, convocou o embaixador britânico Alexander Ellis. Demonstrou a insatisfação do governo brasileiro. Espera-se que vá além, que não fique só nos punhos de renda.
Há 10 anos o então primeiro-ministro da França, François Villepin, mandou um avião Hercules C-130 para o Brasil. Com 11 agentes secretos. Vieram para uma operação de resgate. Resgate da senadora franco-colombiana Íngrid Betancourt na região de são Paulo de Olivença, no Amazonas. Íngrid era prisioneira das Farc na Colômbia. 
A operação foi descoberta. Os franceses foram expulsos do Brasil, na moita. A mídia francesa fez um escarcéu. O jornal Le Monde deu manchetes por 10 dias. Três semanas depois o governo francês pediu desculpas ao governo brasileiro.
Durante todo o episódio, silêncio e desinteresse quase absoluto da mídia por aqui. Naqueles anos, espionagem escancarada dos Estados Unidos no Brasil. Através da CIA, DEA, FBI… e o mesmo silêncio a cada revelação.
A ciberespionagem dos Estados Unidos é dos fatos mais graves revelados neste século. A reação do mundo, ou a ausência de reações, moldará a cultura da privacidade no mundo; ou sua irrelevância daqui por diante. 
Por aqui, o esquema de mega-espionagem soa como coisa quase natural, banal. Fruto, é evidente, da enorme ignorância sobre consequências para o presente e futuro.
Quando os brasileiros despertarem para a dimensão disso tudo, talvez já seja tarde. Essa indolência e esse ignorar ajudam a explicar a detenção de David Miranda.
A humilhação e a arrogância brucutu do governo britânico refletem a lassidão, a frouxidão dos brasileiros diante da invasão da privacidade de cada um de nós.


Texto II

Invasão de privacidade

Estamos dispostos a abrir mão da individualidade em prol da segurança? Imagino que muitos como eu estão ficando a cada dia mais preocupados com as ameaças e as invasões em suas vidas privadas. Todos os dias somos obrigados a nos deixar fotografar, filmar ou permitir a reprodução de nossos documentos pessoais. São câmeras espalhadas sem nenhum critério de regulamentação, dentro de elevadores, por exemplo, que mais servem para diversão de porteiros despreparados do que à segurança propriamente dita. Essa invasão da nossa privacidade e a que se dá todos os dias pela internet precisam ser discutidas pelasociedade, para descobrirmos até onde estamos dispostos a abrir mão da nossa individualidade e privacidade em prol da segurança e, principalmente, como queremos que isso se dê.
MANDARINO, Raphael. Disponível em: Acesso em: 20 maio 2010. Adaptado. acesso em 22 de ago. de 2013.

Texto III






Agora, redija um texto argumentativo, com aproximadamente 20 linhas, discutindo a questão da invasão de privacidade à qual as pessoas vêm sendo submetidas. Não se esqueça de construir argumentos plausíveis que justifiquem o seu ponto de vista.


Cultura do estupro: hábito social ou reflexo de uma sociedade aflorada em instintos?

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o que dizer sobre casos e mais casos relacionados ao estupro?
as mulheres são responsáveis? as leis são inconsequentes e inacessíveis? os homens são protegidos por séculos de imposições machistas?
o que pensar sobre tal prática realizada e, às vezes, até banalizada tanto no ocidente quanto no oriente?

leiam:

Cultura do estupro, medidas paliativas do governo e as redes sociais como espelho da sociedade

A questão é que estupros acontecem em países em que mulheres vestem burcas. Estupros acontecem no exército e na marinha, com mulheres uniformizadas respeitando normas rigidas. Com mulheres que acabaram de sair da igreja. E pesquisadores dizem que o estuprador tem desejo por poder, não só pelo corpo feminino. O sexo é um detalhe, a subjugação é o clímax.
A cultura do estupro se dá quando a mídia, por exemplo, exibe anúncios em que mulheres são violentadas como se isso fosse algo normal. O site Business Insider lista, regularmente, anúncios que estimulam ou desqualificam a violência contra a mulher. Em um deles, do governo do Egito, representa a mulher por meio de um pirulito com plástico e outro sem, sendo atacado por moscas (representando o homem), com a seguinte frase: "Você não pode parar (as moscas), mas pode proteger-se".
Ao mesmo tempo que grupos lutam para discutir o exemplo social dado a meninos e a cultura que desqualifica a liberdade feminina e dá liberdade para que o homem acredite que nunca poderá receber um não como resposta, o número de casos de estupro, em São Paulo, por exemplo, bateu recordes com uma média de 37 casos por dia. TRINTA E SETE mulheres sofrem abuso sexual POR DIA. Assustador, não?
Resolver o problema não é simples. É necessário mudar uma cultura ligada a interesses financeiros e de controle de massa. Uma cultura que prefere deixar as pessoas ignorantes, odiando umas as outras, para que não se importem com problemas grandes de interesse comum. Mas enxergar o problema e começar trabalhos para transformar a realidade é a saída.
No entanto, ao invés de mostrar que o estupro é errado e que estupradores serão punidos severamente, o governo de São Paulo resolveu criar uma cartilha para que a mulher se proteja. É claro, a vítima deve ser responsável para evitar seu abuso – que em grande parte dos casos é feito por pessoas conhecidas e do seu convívio. Quão maluco é tudo isso?
Imagine que você está atravessando a rua, na faixa e com o farol de pedestres verde, é atropelado. Jogado a uma distância assustadora, tem diversos ossos quebrados e sequelas para o resto da vida. As autoridades dizem, diretamente a você, enquanto você ainda sente as dores, ali, no chão, que o motorista que fez isso está errado, mas que você deveria ter prestado mais atenção antes de passar por ali. É assim que é tratada uma mulher vítima de estupro.
A tal cartilha terá ainda um perfil do homem que estupra, criado a partir de estudos. O que me soa bastante perigoso, já que você, homem correto, pode se parecer com um estuprador e passar a ser alvo de medo feminino.
Nós, mulheres, sabemos como nos proteger. Sabemos que andar por uma rua escura e sozinha não é aconselhado por especialistas em segurança. Mas quem vai nos buscar no ponto de ônibus depois da faculdade? Quem vai passar a noite toda, na balada, ao nosso lado, impedindo que babacas nos puxem pelo braço ou pelo cabelo? Devemos aprender a lutar para agredir quem fizer isso? Deixar nossos estudos, trabalhos e diversão de lado? Nos tornar violentas, agressivas e desconfiadas porque a sociedade prefere isso a tirar os privilégios que seus homens têm? Não é o que queremos.
Em uma sociedade igualitária homens e mulheres têm os mesmos direitos e deveres, as mesmas liberdades, o mesmo respeito. Isso a gente quer. A gente quer não ter medo. Queremos poder andar o caminho para casa pensando na vida e não no momento em que alguém vai aparecer do nada e nos assediar.
Nos últimos dias postei aqui na coluna uma pesquisa que diz que homens enxergam mulheres de biquini como objetos. Os comentários, assustadores como de costume, diziam que se a mulher está mostrando o corpo é assim mesmo que será vista, mas poucos se atentaram para a parte mais assustadora do texto: ele diz que quando certos homens veem a pele feminina passam a ignorar seus direitos e vontades, acreditando que ela é apenas um objeto para satisfazer seus desejos e fantasias. Essa é a base da cultura do estupro sendo inserida no cérebro das pessoas. A ideia de que suas vontades são superiores a vontade do outro. É aí que nasce o estuprador.
Quando falamos sobre esse assunto muita gente diz que é exagero, mas se formos ver o que acontece nas redes sociais, o espelho da nossa sociedade na internet, ficamos assustados. O Facebook, rede mais popular do mundo, tem passado por retaliações sem fim. Sua política de deletar conteúdo ofensivo ignora totalmente apologias ao estupro.
Na última semana um vídeo que mostra uma garota de 12 anos sendo estuprada por três adolescentes ficou na rede por um bom tempo antes que a enxurrada de e-mails conseguisse convencer a equipe de Zuckerberg o quão impróprio o ofensivo era aquilo.
Nesse meio tempo, pessoas de todo o mundo, compartilharam as imagens ofensivas com as quais têm sido bombardeadas diariamente, sem pedir. Os anúncios da rede colocam páginas que glorificam a violência contra a mulher ao lado de grandes empresas que lutam por seu bem-estar. As empresas já começaram a pressionar o Facebook para que imagens desse tipo sejam tiradas do ar o mais rápido possível e que a vista grossa sobre elas acabe.
Banalizar o discurso da violência é o mesmo que glorifica-lo. É mostrar que, no mundo real ou virtual, você não será punido ao violentar – sexualmente ou não – uma mulher. A liberdade de expressão não abre precedente para que o discurso de ódio seja aceito, eles são coisas bastante diferentes. Assim que sua liberdade passa a ofender e machucar outra pessoa, ela se torna crime.
Enquanto aceitarmos que a luta contra a violência seja desqualificada nos meios de comunicação, que as punições sejam em relação a vítima, que é cerceada de seus direitos, e que os projetos contra estupro e abuso sejam focados no comportamento das vítimas ao invés de educar e punir os culpados, estaremos apostando em uma sociedade em que o ódio é a moeda de troca aceita.
Nós precisamos de ações concretas e não pedaços de papel nos dizendo que as culpadas somos nós, por viver em uma sociedade hipersexualizada e que torna os desejos sexuais do outro mais importantes do que nossa vontade e direitos.


TEMA: Cultura do estupro: hábito social ou reflexo de uma sociedade aflorada em instintos?

TEMA: JULGAR E PREJULGAR, QUAL A RELAÇÃO E REAÇÃO DO SER HUMANO DIANTE DO OUTRO?

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na última semana acompanhamos na mídia a exposição da atriz Angelina Jolie. Alguns cogitaram a grandiosidade desta ao tratar de um tema importante, outros pensaram na exposição gratuita da imagem apenas como mais um golpe de marketing de alguém que sempre buscou estar sob os holofotes.


para refletir, não sobre a pessoa, mas sobre a atitude o tema de hoje é:

JULGAR E PREJULGAR, QUAL A RELAÇÃO E REAÇÃO DO SER HUMANO DIANTE DO OUTRO?




TEXTO MOTIVADOR


Os seios de Angelina

RUTH DE AQUINO

RUTH DE AQUINO  é colunista de ÉPOCA raquino@edglobo.com.br (Foto: ÉPOCA)
Esta mulher é surpreendente. Nunca entrou para o primeiro time de atrizes, mas chegou a ser a mais bem paga de Hollywood. Fez filmes bem ruins, estrelou fracassos comerciais. Ficou famosa ao interpretar uma heroína de videogame, Lara Croft. Ganhou um Oscar de Coadjuvante, em 1999, como uma jovem transtornada em Garota, interrompida.
>>Angelina Jolie é um bom exemplo contra o câncer?

Não é, portanto, por seu desempenho profissional que Angelina Jolie ganhou a estatura de musa transcendental e universal. Ela jamais foi uma grande atriz. Na vida real, inventou e reinventou para si mesma personagens transgressoras e radicais. Quantas Angelinas foram desconstruídas até ela chegar à capa das últimas revistas como uma deusa sublime, arauto do sofrimento de milhões de mulheres?

Angelina se impôs primeiro por uma beleza exótica, quase excessiva. Olhos imensos e verdes. Lábios tão carnudos que prestaram um desserviço a mulheres loucas e ansiosas para ganhar “a boca da Jolie”, com preenchimentos mal-sucedidos. Pernas longuíssimas, exibidas em fendas criadas por estilistas.

A perna direita de Angelina, exposta por um modelo preto e recortado de Versace, na cerimônia do Oscar do ano passado, ganhou, em minutos, um perfil no Twitter com mais de 10 mil seguidores. Sua pose inspirou montagens hilárias de anônimos. A perna “apareceu” em quadros clássicos, como A última ceia, de Leonardo da Vinci, e em cenas históricas, como a chegada do homem à Lua.

Compondo com os olhos, a boca e as pernas, uma outra parte do corpo de Angelina sempre esteve em evidência no tapete vermelho, pelos decotes e vestidos tomara que caia: os seios fartos, um dos símbolos de sua sensualidade. Foram esses seios que Angelina decidiu retirar e substituir por próteses, como medida preventiva contra o câncer.

Não falarei sobre detalhes médicos, o pânico da hereditariedade ou as siglas de genes mutantes. O que me interessa – e sempre me intrigou nessa atriz americana de ascendência alemã, eslovaca, canadense e holandesa – é sua personalidade. Se olharmos para sua biografia, a decisão de Angelina de fazer e anunciar a dupla mastectomia no jornal The New York Timestem tudo a ver com sua vida, nada convencional.
Não foi por seu desempenho profissional que ela ganhou
a estatura de musa transcendental... 
Alguns enxergam seu ato como coragem, outros como precipitação. Muitos acham sua cirurgia uma oportunidade valiosa para discutir abertamente um dos maiores medos das mulheres. Hoje, não fazemos só mamografias anuais, mas ultrassonografia e ressonância magnética das mamas. Conversei com um mastologista que se confessou surpreso com a quantidade de casos de câncer e a baixa idade de pacientes: “É como se fosse uma moda, uma onda”, disse ele.
>>Quando o teste genético é indicado para prevenção do câncer?
>>Os principais pontos a considerar sobre a cirurgia preventiva contra o câncer 

A fama de Angelina e a repercussão de seu artigo ajudarão mulheres a conhecer métodos de prevenção e cura. Ou aumentarão a fobia feminina. A conclusão mais óbvia e sensata é: cada caso é um caso. A escolha de Angelina foi radical. Mas ela sempre foi radical.

Os pais se separaram quando era bebê. Aos 7 anos, estreou no cinema ao lado do pai, o ator Jon Voight, com quem brigou muito, até conseguir enfim remover seu sobrenome paterno na Justiça. Aos 14 anos, desistiu das aulas de teatro. Queria ser agente funerária. Usava só negro. Pintou os cabelos de roxo. Definia-se como uma “garota punk com tatuagens”. Sofria surtos de depressão. Vivia se cortando, colecionava facas – e cicatrizes. Tem dois ex-maridos. No primeiro casamento, vestia calça de couro preta e uma camiseta branca. Escreveu o nome do marido na camiseta com seu próprio sangue. Revelou ser bissexual e gostar de relações sadomasoquistas.

Com o ator Brad Pitt desde 2005, estabilizou sua vida amorosa. Mas não se domesticou. Ela já tinha dois filhos adotivos, do Camboja e do Vietnã, e o casal adotou mais um na Etiópia. Angelina passou a liderar campanhas humanitárias, tornou-se embaixadora da ONU para refugiados. A primeira filha biológica de Angelina e Brad nasceu na Namíbia, em 2006, e foi batizada como Shiloh Nouvel. Os filhos gêmeos, Knox Leon e Vivienne Marcheline, nasceram em Nice, na França, em 2008. O casal vendeu as fotos para duas revistas de celebridades por uma fortuna – US$ 14 milhões –, que afirmou ter doado à fundação beneficente Jolie-Pitt.

Hoje, Angelina tem sete tatuagens no braço, com as coordenadas geográficas dos lugares de nascimento de Brad e dos filhos. Aprendeu a pilotar aviões. “Voar”, afirmou, “é ainda melhor que sexo.” Ela prometeu que só casaria oficialmente com Brad quando o casamento homossexual fosse permitido em todos os Estados Unidos.

Diante de uma vida assim, a dupla mastectomia preventiva aos 37 anos, sem o menor sinal de câncer, não deveria surpreender tanto. É inútil enquadrar Angelina em algum padrão. 
acesso em 19 mai de 2013

TEMA AMPLO E BEM APLICÁVEL A PROVAS UnB, UFU, UFPR, UEL, dentre outros vestibulares.
gênero textual possível: artigo de opinião, dissertação - argumentativa, carta argumentativa.

boa leitura e boa reflexão

tema: há algum limite ético-moral nas festas ou os jovens perderam o senso e estão a deriva?

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VAMOS PARA MAIS UM TEMA.

há ou não limites hoje entre os jovens?

é possível identificar em festas, sejam quais forem, inúmeras atrocidades e ultrapassagem de limites. Isso impressiona, não no sentido puritano, uma vez que o fato a ser discutido está no respeito do limite do próximo e não exatamente no direito de escolha, no direito de ir e vir. Também existem leis e regras a serem cumpridas. 

será que existe algum limite a ser respeitado?

surge, assim, a pergunta: 

TEMA: há algum limite ético-moral, ainda, nas festas a ser alcançado ou os jovens perderam o senso e estão a deriva?

texto I


Mortes e sexo explícito no Caldas Country 2012

Terça-Feira, 20/11/2012, 12:07:57 - Atualizado em 20/11/2012, 13:02:08

De acordo com informações publicadas no Portal R7, o Festival Caldas Country, em Caldas Novas (GO), realizado nos dias 17 e 18 de novembro, reuniu milhares de pessoas para ver os shows de Gusttavo Lima, Luan Santana e Paula Fernandes. O que não se esperava é que o público deixasse um rastro de vandalismo e criminalidade no local.
 Mortes e sexo explícito no Caldas Country 2012 (Foto: Reprodução)
Casal é fotografado fazendo sexo ao ar livre (Foto: Reprodução)

Considerado o maior festival musical do gênero no país, com uma estruturagigantesca, o Caldas Country gerou saldo de 12 mortes, 21 estupros e diversos casos de vandalismo e atentado ao pudor.

Em cima do palco, as mulheres foram ousadas. Uma delas escalou uma estrutura para ficar ao lado do cantor Cristiano Araújo, que na manhã de domingo (18) foi agarrado por outra fã que lhe deu um beijo na boca e ainda tropeçou nos fios e desligou toda a aparelhagem do show.

Outras gritavam pedindo para irem ao camarim, enquanto Paula Fernandes, única mulher a se apresentar, atrasou em quase duas horas o início do show e subiu ao palco por volta da meia-noite para um público já bastante alcoolizado.
Além disso, durante o show da cantora, várias pessoas foram flagradas praticando sexo pelo local, escoradas nos carros estacionados, e consumindo drogas.

REPERCUSSÃO
As fotos de um casal encontrado morto, supostamente no evento e ainda não identificados, circulam pelas redes sociais e estão sendo bastante compartilhadas. Perfis e sites  que divulgam notícias da região também publicaram as imagens e divulgaram fotos de outras pessoas mortas supostamente durante o evento, atingidas por balas e até rojões.

Um vídeo mostrando um rapaz ateando fogo em um carro e outro com motoqueiros comercializando drogas também foram parar na rede. A organização do festival não se pronunciou sobre o as ocorrências, pois, segundo nota divulgada, os atos ocorreram fora do espaço do evento.
(Lorenna Montenegro/DOL com informações do Portal R7)

texto II

Homens arrancam roupa de mulher em baile funk

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Um vídeo na internet mostrando supostos abusos sexuais contra mulheres terminou em caso de polícia. A filmagem, provavelmente feita por celular, mostra cenas de suposta violência contra mulheres em um baile funk realizado em uma chácara na área rural do Gama, Distrito Federal. No vídeo, enquanto um dos integrantes de um grupo de funk segura uma jovem por trás, outro simula sexo oral.
Em seguida, os integrantes começam a dançar e levantam a saia dela, simulando sexo. Após conseguir levantar do chão, a jovem tenta sair, mas perde um short e por pouco não fica sem a calcinha. Outra jovem que também aceita dançar com dois rapazes, tem o vestido suspenso e a roupa íntima arrancada. A gravação mostra ainda simulações de sexo oral. Veja o vídeo:


Segundo informações, as festas possuíam todas as licenças e autorizações necessárias para realização. Conforme a polícia, a casa de shows foi denunciada e um inquérito foi instaurado. O caso só será comentado após o fim das investigações. Há suspeita de venda de drogas ilícitas no local. Serão ouvidos os organizadores da festa, as jovens que aparecem no vídeo publicado no Youtube e o dono da chácara. (Postado por O Controle da Mente – Fonte: bks.com.br)




Escreva uma dissertação - argumentativa sobre o tema, discutindo, ao final, uma possibilidade de mudança para tal situação.

envie sua redação para avaliação no e-mail: falecomyuri1@hotmail.com

forte abraço.

Como a homoafetividade está a ser tratada pelos meios de comunicação: adequadamente ou mero meio de sensacionalismo de mercado?

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Boa noite, bom dia!

mais um tema para refletirmos:


Como a homoafetividade está a ser tratada pelos meios de comunicação: adequadamente ou mero meio de sensacionalismo de mercado?

o mercado é muito cruel, utiliza-se de meio inescrupulosos para obter seus lucros, utiliza-se de situações sociais para obter seus trocados, acaba, por fim, assumindo ou determinando ações de terceiros sem ao menos saber o que está a acontecer realmente.

leia atentamente o texto motivador abaixo:


A Transformação da Homossexualidade em Sensacionalismo pelas Editoras Marvel e DC Comics

 Por Ubi Diego,
ATUALIZADO – IMPORTANTE: Pessoal, a ideia deste texto é a de discutir acerca do tratamento que as Editoras de Quadrinhos têm dado à causa homossexual. Alguns comentários têm sido bastante ofensivos quanto a esse artigo. Sinceramente, não consegui entender as motivações. Seria bacana se explicassem o porquê tanta ira relacionada ao assunto. A publicação aqui tenta realizar críticas ao posicionamento das editoras e criar uma discussão saudável sobre o assunto. Realmente lamento a reação de alguns leitores, mas, espero que os próximos entendam a proposta.
Não faz muito tempo que a Rede Globo criava polêmicas com a possibilidade da exibição de seu primeiro beijo gay em alguma novela. A cada vez que isso acontecia gerava uma tremenda polêmica, ganhava publicidade, a audiência ia às nuvens e na “hora H”… Nada.
Agora é a vez das grandes editoras de Histórias em Quadrinhos apelarem e usarem a homossexualidade para atrair polêmica e público. Porém nas HQ’s acontece o beijo, o casamento, a separação e tudo mais.
A homossexualidade em super-heróis não é nenhuma novidade. Ela existe nas HQ’s há décadas. Por exemplo, no início dos anos 90, o personagem Estrela Polar, da Marvel, hoje atuante nos X-Men, foi alvo de uma enorme polêmica ao revelar ser homossexual. Com a autorização do casamento gay em Nova York no ano de 2011, a Marvel, então, achou que seria interessante realizar o casamento do herói. O anúncio foi feito em maio de 2012 e até aí tudo bem. Estrela Polar se casaria com Kyle, seu namorado de longa data. Só que o acontecimento virou notícia fora dos quadrinhos e tomou os jornais de todo o mundo. A publicidade deu certo!
Não demorou pra que a DC Comics experimentasse a fórmula e anunciasse que um de seus personagens, já consagrados, revelasse ser homossexual. Deu certo novamente. Publicidade aos montes, especulações sobre quem seria o tal herói e ainda mais polêmica quando foi revelado que um dos Lanternas Verdes seria o novo personagem gay. A notícia trouxe indignação a muitos fãs, principalmente os brasileiros que chegaram a irritar o autor no twitter, forçando-o a responder que quando tivesse a oportunidade, faria com que o próximo namorado do personagem fosse brasileiro.
A personagem Batwoman já é lésbica há um tempo e desde 2009, a partir da revistaDetective Comics, mantêm um relacionamento com a policial Maggie Sawyer. Em fevereiro desse ano, nas últimas páginas de sua HQ própria, a heroína pede a policial em casamento. É só questão de tempo até a DC resolver concretizar o seu primeiro casamento homossexual e mais uma vez gerar notícias, publicidade, venda e… dinheiro.
Voltando à Marvel: na semana seguinte ao pedido de casamento, a editora não esperou pra fazer barulho de novo. Em um Universo paralelo, Hércules e Wolverine ou Howlett, como é chamado nessa trama, beijam-se romântica e apaixonadamente. A Revolta foi total, leitores (ou não) que talvez nem soubessem que se tratava de um Universo Paralelo foram à loucura, protestando o que consideraram ser um ultraje a dois dos maiores “ícones da testosterona” (definição criada por mim mesmo). O Gustavo, inclusive, fez uma matéria bacana sobre o assunto: Wolverine e Hércules se beijam em nova HQ da Marvel
A Marvel anunciou a homossexualidade do Estrela Polar há 20 anos causando polêmica e revolta. Agora, a cada questão nesse sentido, envolvendo algum super-herói, vem à tona ainda mais especulação, mais revolta e mais polêmica. 
A atitude das editoras, na maioria dos casos, é exclusivamente para garantir lucros e manchetes. A criação de um novo personagem gay não traria tanta publicidade quanto mudar a opção de um já conhecido (que nunca teve qualquer tendência homossexual). Nas HQ’s, O Planeta Terra tem 3 Lanternas Verdes. Um novo poderia ser criado, mas a revista geraria mais polêmica se utilizassem um já conhecido (Alan Scott). Sobre Wolverine e Hércules, melhor nem comentar.
Quanto a Batwoman e Estrela Polar, cujo a homossexualidade não era novidade, chamam atenção pelas notícias nos jornais que preferiam destacar a palavra “Gay” em suas manchetes. Quando a Marvel decidiu realizar o casamento do Homem-Aranha com Mary Jane, a imprensa foi à loucura da mesma forma, então, era mesmo necessário tratar com tanta ênfase a homossexualidade nos novos casos?
É incrível notar como algo que já deveria ser tratado com naturalidade, ainda causa tanto alarde. E o mais triste: isso não é apenas nos quadrinhos. Mas, logicamente, as grandes editoras, o cinema, a TV e a mídia no geral continuarão usando dessas polêmicas para venderem revistas, ingressos ou até aumentarem a audiência – como o próprio Faustão fez com a Thammy Miranda neste último domingo.
Enfim, no caso das duas principais editoras de quadrinhos do mundo, os fãs já sabem que toda e qualquer ação realizada por elas tem, quase que exclusivamente, um viés publicitário, onde muitas vezes os leitores são deixados de lado, sejam lá os fiéis ou os novos, prezando mais pelo momento, do que pela audiência construída a longo prazo. 
Para citar alguns persoangens homossexuais:
*Daken, o filho de Wolverine da Marvel é um personagem Bissexual.
*Dois Personagens da Editora Wildstorm, que hoje é um selo alternativo da DC Comics já se casaram antes nas HQ’s. Era os super-heróis Apollo e Meia-Noite, que na verdade tratam-se de uma versão alternativa de Superman e Batman.
*Esse mês a DC Comics anunciou que a personagem Alissa Yeoh, colega de apartamento de Batgirl, revelaria ser transgênero (ou transsexual).


a partir do tema, escreva um texto de opinião ou uma dissertação sobre o assunto.
não esqueça de assinar, caso o gênero exija, as iniciais de seu nome.
o texto deve ter um título.
escrever de 20 a 30 linhas.
não utilize trecho do texto motivador.

esta seria uma proposta padrão.

espero que tenham gostado.
abraços e ótima semana!

será que a Copa do mundo deixará algum legado?

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Vamos pra mais um...
então está aí!


O tema é recorrente, já veio em alguns vestibulares, e continuará a vir por algum tempo, pois a questão dos impactos da Copa do mundo e das Olimpíadas será por uma década ainda, pelo menos,  discutidos em nossa sociedade.

TEMA: será que a copa do mundo deixará 

algum legado?



2014, a Copa que o Brasil já perdeu

O Brasil será o grande derrotado na Copa do Mundo de 2014. Esqueçam esquemas táticos, análises técnicas, convocações, gols ou arbitragem. A derrota não virá numa zebra nas oitavas de final contra a Bélgica, num duelo épico de quartas contra a Itália, numa semifinal angustiante contra a Espanha ou num Maracanazzo reloaded contra a Argentina.

A derrota já veio. O Brasil perdeu a Copa de 2014.
Getty
Marin, Ronaldo e Valcke: trio está na cabeça da 'operação Copa do Mundo'
Marin, Ronaldo e Valcke: trio está na cabeça da 'operação Copa do Mundo'

O Brasil perdeu, leiam bem. O que vai acontecer com a seleção brasileira é outra história. Uma história que muda pouco o que realmente importa. O Brasil perdeu a Copa de 2014.

Um evento como a Copa é a chance de um país mudar, se redescobrir, sanar problemas e construir soluções, mesmo que seja sob a fajutíssima desculpa de "o que o mundo vai pensar da gente se não estiver tudo dando certo?". Que seja, dane-se a pequenez da desculpa, desde que sejam construídas estradas, linhas de metrô, corredores de ônibus, elevadores, hotéis, e, vá lá, até um ou outro estádio.

Vipcomm
O resultado do time de Felipão pouco importa: o Brasil já perdeu
O resultado do time de Felipão pouco importa: o Brasil já perdeu
A Copa do Mundo é, para os tempos de hoje, o que foram as tais "Exposições Mundiais" no século 19. Era preciso se arrumar para receber visitas em casa.

Mas o Brasil hoje corre para retocar a maquiagem, empurra a vassouradas a sujeira para debaixo do tapete, tranca os cachorros pulguentos na despensa e manda a criançada dormir mais cedo, porque sabe como é criança quando chega visita, desanda a falar cada coisa...

Faltam pouco menos de dois meses para a Copa das Confederações, e o estádio da final não está pronto. Aquele estádio na Zona Norte do Rio, que foi erguido no lugar do Maracanã ao preço mirabolante de 1 bilhão de reais; e que terá de ser reformado para a Olimpíada.

(Aqui, um parêntese: todas as reportagens sobre estádios da Copa têm a obrigação de falar quanto custou e quem financiou a obra; isso é utilidade pública, antes de mais nada).

Faltam menos de dois meses para a Copa das Confederações e nenhum aeroporto teve reformas significativas concluídas. Pouco mais de um ano para a Copa do Mundo e os taxistas que falam inglês continuam a ser uma raridade, as placas de trânsito seguem indecifráveis para estrangeiros, os hotéis e vias públicas não vão dar conta do recado, obras de mobilidade urbana de Manaus, Brasília e São Paulo não ficarão prontas - umas foram canceladas, outras postergadas, todas custaram irreversíveis milhões e não é difícil adivinhar quem pagou a conta.

Divulgação
O 'novo Maracanã': para 2016, mais reformas
O 'novo Maracanã': para 2016, mais reformas
A um ano e dois meses do começo da Copa, o presidente do Comitê Organizador Local está cercado por denúncias, e não é para menos. José Maria Marin, o homem que gere a operação Copa do Mundo no Brasil, passou seus mandatos de deputado bajulando delegados ligados às torturas da ditadura, superfaturou a sede da CBF, negociou apoio na aprovação de contas da confederação dando cheques a seus eleitores.

Enquanto isso, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, diz que a organização da Copa do Mundo no Brasil seria mais fácil se o país fosse menos democrático e tivesse menos esferas de governo, legal é a Rússia, que tem um poder centralizado e menos palpiteiros.

A organização da Copa do Mundo seria mais fácil, monsieur Valcke, se ela estivesse nas mãos de gente diferente.

De gente que não estivesse interessada apenas em sugar dinheiro do país com o benefício de isenção de impostos. A organização da Copa do Mundo seria mais fácil se ela fosse feita para, de fato, deixar o país com algumas pequenas vitórias em áreas que vão muito além do campo de jogo.

O Brasil de Felipão, de Neymar, de Ronaldinho ou Kaká, o Brasil pentacampeão, seja com volantes classudos ou brucutus, pode ganhar ou perder a Copa de 2014.

O Brasil de 200 milhões de pessoas, aquele que acordará no dia 14 de julho de 2014 para trabalhar, este sairá da Copa derrotado. Qualquer que seja o resultado da final.
(fonte: espnbrasil.com.br) 

redija uma dissertação - argumentativa ou um texto de opinião sobre o assunto proposto, levando em consideração o texto motivador, sem copiá-lo. 


boa leitura e boa escrita.
boa semana!

abraços